Denunciante Expõe Problemas de Cultura na Microsoft AI
Um funcionário da Microsoft AI denunciou o que descreve como uma cultura problemática dentro da unidade de inteligência artificial de grande destaque da empresa. Em uma carta detalhada enviada a nós na semana passada, o funcionário acusa Mustafa — um dos co-líderes da Microsoft AI — de ter importado toxicidade de cargos anteriores e de minar os valores que a gigante da tecnologia afirma defender.
“Pessoas da Microsoft São Ga_____”: Funcionários Relatam Exclusão
De acordo com a carta, veteranos da Microsoft enfrentam exclusão sistemática de oportunidades na própria empresa que ajudaram a construir. O denunciante afirma que candidatos foram informados sem rodeios de que a Microsoft AI “não contrata pessoas com experiência na Microsoft”, uma postura que contradiz diretamente o compromisso público da empresa com a mobilidade interna.
Em um exemplo marcante, Mustafa trouxe Chris Daly, um profissional na casa dos trinta anos do banco de investimento Robey Warshaw, para atuar como VP de Estratégia e Operações de Negócios. A Robey Warshaw havia assessorado a aquisição da Inflection pela Microsoft, a startup de IA onde Mustafa trabalhou anteriormente.
Para piorar a situação, o denunciante afirma que o círculo íntimo de Mustafa zombava de funcionários antigos da Microsoft, chamando-os de “gar_____”. Esse tipo de retórica, escrevem, abriu rachaduras dentro da empresa e deixou os funcionários se sentindo desvalorizados, alienados e irritados.
Uma Cultura de Confusão, Não de Clareza
O estilo de liderança de Mustafa, alega a carta, trouxe caos em vez de direção. Ao elevar ex-colegas da Inflection a cargos-chave, ele criou um círculo íntimo coeso acusado de entrar em conflito com os valores de longa data da Microsoft. Equipes que antes funcionavam sem problemas agora tropeçam, repetidamente desviadas do caminho por aquilo que os funcionários descrevem como uma abordagem autoritária estilo startup.
Dentro da empresa, uma frase ecoa em todas as equipes: “MS não é uma startup.” Isso capta uma frustração crescente de que a maneira de Mustafa de conduzir as coisas simplesmente não se encaixa na cultura colaborativa e baseada na confiança da Microsoft.
Sombras da DeepMind
O denunciante também remonta ao período de Mustafa na Google DeepMind. Vários ex-funcionários disseram a repórteres em 2023 que ele tinha um histórico de explosões públicas, comportamento intimidador e humilhação de funcionários. O Business Insider documentou essas queixas, embora a DeepMind tenha rebatido as alegações na época.
De acordo com a carta, a DeepMind colocou Mustafa em licença administrativa em 2019, enquanto um escritório de advocacia externo investigava. A revisão concluiu que sua gestão “deixou a desejar”, levando-o a ser destituído de suas funções gerenciais e a ser reatribuído a uma função de política antes de eventualmente deixar o Google.
E-mails Que Esgotam, Não Inspiram
Toda semana, Mustafa envia longos ensaios motivacionais aos funcionários. Em vez de inspirar, essas notas se tornaram motivo de piada. Funcionários os chamam de “sopa de galinha para a alma corporativa”. Em vez de clareza, semeiam confusão. Equipes passam horas tentando decifrar suas instruções vagas, apenas para terem seu trabalho novamente interrompido pelo próximo e-mail.
Um Apelo à Ação
A carta não mede palavras em sua conclusão. A Microsoft AI, escreve o denunciante, se tornou uma casa dividida. Alguns a veem como ambiciosa e inovadora. Outros a veem como tóxica e desalinhada com os valores da Microsoft.
O maior medo entre os funcionários? Que Mustafa “falhe para cima novamente” — evitando a responsabilização como fez antes. O denunciante termina instando Nadella a intervir, revisar as evidências e tomar medidas corretivas rápidas antes que danos duradouros sejam causados.
Aviso Legal: Embora tenhamos autenticado a identidade do remetente como um funcionário atual da Microsoft AI (MAI), não podemos corroborar de forma independente todas as alegações específicas contidas na carta. As opiniões expressas aqui representam apenas a perspectiva do denunciante e não refletem as opiniões da editora. Reconhecemos que, sob a liderança de Mustafa, a MAI desenvolveu modelos e recursos notáveis, embora sua viabilidade comercial e impacto no mercado permaneçam contestados.