Nos Bastidores: Acordo Surpresa da Meta Protege a Elite da Tecnologia do Escrutínio de Privacidade

Por
Mateo Garcia
2 min de leitura

A portas fechadas: Acordo surpresa da Meta blinda elite da tecnologia do escrutínio de privacidade

Sombra da responsabilidade paira enquanto julgamento de US$ 8 bilhões em Delaware termina abruptamente

Nos corredores reluzentes do Tribunal de Chancelaria de Delaware, onde o destino corporativo dos Estados Unidos é frequentemente decidido, um confronto de alto risco, em construção há anos, desmoronou com velocidade inesperada na quinta-feira. O CEO da Meta Platforms, Mark Zuckerberg, e uma constelação de grandes nomes do Vale do Silício — a poucas horas do que prometia ser um julgamento divisor de águas sobre privacidade — concordaram abruptamente em entrar em acordo em um processo de US$ 8 bilhões movido por acionistas que ameaçava expor o funcionamento interno das controversas práticas de dados do Facebook.

O acordo, cujos termos financeiros permanecem envoltos em sigilo, extinguiu o que muitos especialistas jurídicos consideravam o julgamento de governança corporativa mais significativo na história recente da tecnologia. A Chanceler Kathaleen McCormick encerrou imediatamente os procedimentos que se esperava que forçassem o depoimento de Zuckerberg, da ex-COO Sheryl Sandberg, do capitalista de risco Marc Andreessen, e de outros titãs da tecnologia sobre como lidaram com a privacidade dos usuários e as obrigações regulatórias.

"As partes chegaram a um acordo de princípio", anunciou o advogado dos queixosos, Sam Closic, no tribunal silencioso, explicando que os termos "simplesmente surgiram rapidamente" após as revelações do primeiro dia do julgamento.

Meta (wikimedia.org)
Meta (wikimedia.org)

De Cambridge à Chancelaria: A longa sombra do uso indevido de dados

O processo, inicialmente protocolado em 2018, emergiu das ruínas fumegantes do escândalo da Cambridge Analytica, quando a notícia veio à tona de que a empresa de consultoria política havia coletado dados de milhões de usuários desavisados do Facebook. Acionistas alegaram que a liderança da Meta operava o Facebook como uma "entidade de extração de dados ilegal" enquanto ignorava deliberadamente um decreto de consentimento da Federal Trade Commission de 2012, destinado a proteger a privacidade do usuário.

Em sua essência, o caso representou uma rara tentativa de desconsiderar a personalidade jurídica e responsabilizar individualmente os diretores por má conduta corporativa. Os queixosos buscavam forçar Zuckerberg e outros membros do conselho a reembolsar a Meta de suas fortunas pessoais pela multa recorde de US$ 5 bilhões da FTC imposta à empresa e despesas legais relacionadas.

"Este foi potencialmente um teste marcante da doutrina Caremark, que estabelece quando os diretores podem ser responsabilizados por falha em seus deveres de supervisão", explicou um especialista em governança corporativa familiarizado com os procedimentos. "O acordo abrupto sugere que houve revelações que nenhuma das partes queria que fossem divulgadas em audiência pública."

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