Bitcoin Cai Abaixo de US$ 116 Mil Com Queda Generalizada de Ações de Criptomoedas

Por
Minhyong
4 min de leitura

Bitcoin caiu quase 3% para US$ 115.195,94 na sexta-feira, um movimento que pode parecer pequeno, mas que causou ondas no mundo das criptomoedas, expondo o quão interconectados se tornaram seus participantes mais recentes — ETFs de Bitcoin à vista, empresas alavancadas e mineradores de grande escala.

Os pesos pesados do setor sentiram o tremor: a Coinbase Global recuou 1,28%, as ações Classe A da MicroStrategy caíram 2,12%, e os mineradores foram os mais atingidos, com a MARA Holdings caindo 3,04%, a Riot Platforms recuando 2,83% e a Hut 8 Corp despencando 3,83%. Por trás dos números vermelhos nas telas de negociação, há uma história mais profunda de liquidez, alavancagem e a estrutura de mercado em evolução que tomou forma desde que Wall Street abriu as portas para os ETFs de Bitcoin.

Bitcoin (wikimedia.org)
Bitcoin (wikimedia.org)

Resumo

CategoriaDetalhes
Preço do Bitcoin (25 de julho de 2025)US$ 115.195,94 (-2,88% em 24h)
Principais Causas da Queda1. Vendas por 'Baleias': Galaxy Digital vendeu 10.000 BTC (US$ 1,18 bilhão), desencadeando liquidações (US$ 152 milhões em posições compradas).
2. Ventos Contrários Macroeconômicos: Sentimento de aversão ao risco, tensões comerciais, bancos centrais 'hawkish' (linha dura).
3. Fraqueza Técnica: Divergência baixista no RSI, "gap" nos futuros da CME entre US$ 114 mil e US$ 115 mil.
4. ETF/On-Chain: Saídas de US$ 131 milhões de ETFs de BTC, US$ 370 milhões de USDT retirados de exchanges.
5. Outras: Realização de lucros por mineradores (3 mil BTC movimentados), nervosismo regulatório (regras de stablecoins da UE).
Quedas de Ações de Cripto- COIN: -1,28% (sensível a volume/sentimento)
- MSTR: -2,12% (balanço alavancado em BTC)
- MARA: -3,04% (margens de mineração apertadas)
- RIOT: -2,83% (similar à MARA)
- HUT: -3,83% (maior alavancagem operacional em BTC)
Prós- Correção saudável (desalavancagem).
- Aumento da dominância do BTC (rotação de altcoins para segurança).
- Resiliência institucional (AUM de ETFs de US$ 90 bilhões+, compras da MicroStrategy).
- Restrição de oferta pós-halving (emissão de 225 BTC/dia).
Contras- Volatilidade amplificada (alavancagem, rupturas técnicas).
- Riscos de balanço (ex: cláusulas de dívida da MSTR).
- Excesso macro (postura 'hawkish' do Fed, dólar forte).
- Estresse dos mineradores (hash-price 18% abaixo, custos de energia em alta).
- Risco de reflexividade de ETF (grandes resgates podem desestabilizar).
Comentários Relevantes- MSTR: "Aposta alavancada em um ativo alavancado" – queda de 30% no patrimônio com movimento de 10% do BTC.
- Mineradores: "Alavancagem elástica" – ações amplificam a volatilidade do BTC.
- Dominância de ETF: Os "cliffs" de liquidez aumentam com a expansão dos ETFs.
- Baleias: "Conduzem o mercado" – vendas de US$ 1 bilhão+ desencadeiam pânicos.

O Que Desencadeou a Queda

Traders atribuíram a queda a uma combinação de forças conhecidas: vendas vultosas por grandes investidores “baleia” desencadearam uma onda de liquidações alavancadas, uma ruptura técnica de níveis de suporte de curto prazo e pressões de mercado mais amplas à medida que o aumento dos rendimentos reais remodelava os apetites de risco. Com US$ 12,3 bilhões em opções de Bitcoin programadas para expirar em 26 de julho e o preço de “dor máxima” pairando em torno de US$ 112.000, o mercado parecia ser magneticamente puxado para patamares mais baixos.

Os fluxos de ETF, que podem tanto amortecer quanto amplificar as oscilações de preço, mostraram sinais de tensão. Após entradas estáveis no início da semana, as saídas subiram brevemente antes de se estabilizarem, sugerindo que os compradores institucionais ainda estão interessados abaixo de US$ 115.000, mas não de forma cega. Dados on-chain também indicaram que detentores de longo prazo estavam realizando lucros, um grupo que geralmente suporta a volatilidade, mas ocasionalmente modera os ralis vendendo em momentos de força.

Mineradores Sentem a Pressão

Os mineradores, presos à matemática implacável do Bitcoin, arcaram com o impacto da desaceleração. Cada queda de US$ 1.000 no preço do Bitcoin aperta suas margens, especialmente após o recente halving que reduziu as recompensas diárias e o aumento gradual dos custos de energia. A queda de 3,83% da Hut 8 liderou o grupo, um lembrete claro de que os mineradores amplificam a volatilidade do Bitcoin, carregando seu risco de baixa, além de seus próprios desafios operacionais e regulatórios.

O burburinho do mercado na sexta-feira sugeriu que os mineradores podem precisar vender reservas, buscar capital ou redobrar os esforços para diversificar em computação de alto desempenho e hospedagem de IA para estabilizar suas finanças — uma mudança que já está ganhando força no setor — a menos que o Bitcoin se recupere para US$ 120.000 em breve.

A Aposta de Alto Risco da MicroStrategy

A MicroStrategy, a empresa de software transformada em gigante do Bitcoin, personifica as oscilações mais selvagens do mercado. Com seu balanço patrimonial fortemente atrelado ao Bitcoin e novas ações preferenciais emitidas para comprar mais, cada variação de US$ 1.000 no preço da moeda pode movimentar o valor patrimonial líquido da empresa em centenas de milhões. É uma jornada emocionante quando os preços sobem — e brutal quando não. Críticos chamam de uma aposta imprudente em um ativo já volátil; fãs veem como uma jogada ousada para instituições cautelosas com a exposição direta a criptoativos. Ambos os lados têm razão, mas não podem vencer em dias como este.

Coinbase Resiste à Tempestade

A queda menor de 1,28% da Coinbase reflete sua mudança de papel. Embora ainda ligada aos altos e baixos das criptomoedas, seus serviços de custódia, derivativos e institucionais fornecem um certo amortecedor que falta às operações puramente cripto. Ainda assim, se os volumes de negociação secarem em uma queda prolongada, o prêmio que os investidores atribuem ao crescimento da Coinbase pode se er

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